quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Cores Correctas para um bom exemplar de yorkshire terrier

Um dos desafios em criar o Yorkshire é obter as cores no tom correto. Por menos relevância que a cor de um cão possa sugerir, no caso do Yorkshire quando se fala em cor, se fala de um dos maiores desafios da criação.

A distribuição e a tonalidade impecáveis da coloração são sofisticações muito valorizadas, presentes desde o primeiro padrão da raça, do final do século 19, feito na Inglaterra. A relevância das cores fica evidente na escala de pontos publicada no padrão oficial de 1895.Nele, as maiores pontuações referem-se à coloração.


A um bom fulvo eram dados 15 pontos sobre um total de 100, distribuídos entre dez ítens. Um bom azul-aço, em conjunto com a abundância dapelagem, valia 25 pontos. Essa última pontuação, desdobrada alguns anos depois, teve mais da metade de seu valor dado à cor: 15 pontos.

Apesar de a escala ter sido abolida, o perfeccionismo desejado para as cores continua claro no padrão. Ele define as tonalidades ideais e como deve ser a distribuição das cores na cabeça, nas pernas, na cauda, no dorso e no antepeito do York.

Para complicar, há a caixinha de surpresas da mudança de cores durante o crescimento do Yorkshire. Ele vem ao mundo mais escuro que o desejado. Nasce preto, com o afogueado quase castanho/canela e não totalmente distribuído. Graças a uma verdadeira metamorfose, o dourado se alastra e as cores clareiam, processo que costuma continuar até cerca de dois anos de idade. Até lá, um pequeno clareamento, ou a ausência dele, pode sinalizar um possível sucesso ou fracasso.

Apostar num exemplar, iniciando-o na carreira das exposições de beleza e, de repente, perceber que a pelagem clareou demais ou de menos, é um episódio comum. Como se vê, ter um York com as cores perfeitas em todos os detalhes, é uma tarefa para lá de difícil.

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